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terça-feira, 17 de setembro de 2013

DOURO SUL DEFINE ESTRATÉGIA DE DESENVOLVIMENTO A LONGO PRAZO

Os dez municípios do Douro Sul estão unidos na concretização de políticas de desenvolvimento que valorizem os seus recursos endógenos e aproveitem o novo quadro comunitário de apoio, mais exigente do ponto de vista da qualidade dos projetos a partilhar. Para enfrentar os desafios e as oportunidades de futuro, a região já tem em mãos o Plano Estratégico de Desenvolvimento para o Vale do Douro Sul, coordenado por Augusto Mateus, antigo ministro da Economia, que durante a sua elaboração contou com uma forte participação da população e uma adequada fundamentação científica e técnica. Até 2025, os autarcas locais passam, deste modo, a ter “um guia aberto” para ajudar a tomar as grandes decisões sociais e económicas.
A apresentação pública deste quadro de referência para o desenvolvimento e competitividade da região do Douro Sul decorreu na cidade de Lamego, na manhã de 16 de setembro, em simultâneo com a inauguração da nova sede da Associação de Municípios do Vale do Douro Sul. As novas instalações, partilhadas com a Beira Douro-Associação de Desenvolvimento do Vale do Douro e a CIMDOURO-Comunidade Intermunicipal do Douro, ocupam a ala poente da antiga Escola Nº1 que entretanto ficou desativada no âmbito da reforma da rede escolar local.
Durante a sessão de divulgação do documento, os responsáveis políticos foram unânimes em alertar que o Douro Sul para “dar o salto em frente” tem de descobrir novos caminhos para um progresso económico e social mais visível e sustentável, capaz de tornar a região mais atrativa para viver e trabalhar, para investir e visitar. “Temos muitas potencialidades, mas muitas vezes falta estratégia. É responsabilidade nossa perspetivar a estratégia, o caminho do que queremos, tendo como objetivo o desenvolvimento e a qualidade de vida da nossa região”, explicou Francisco Lopes, autarca anfitrião da cerimónia.
O autor do plano estratégico que guiará os atores públicos e privados para “enfrentar os enormes desafios que o Douro Sul tem pela frente” defende que a mudança de trajetória implica a “valorização dos recursos endógenos e a acentuação da relação das pessoas com esses recursos”. “Terá de haver um desenvolvimento a partir de dentro – dos nossos recursos e capacidades - que temos de melhorar sistematicamente, sem ilusões e mitos”, explica. Augusto Mateus defende que este plano estratégico comporta um forte compromisso com a identidade da região e com a proteção e a valorização dos seus recursos endógenos, mas não abdica da dimensão mais universal de uma região capaz de inovar e de atrair talentos e criatividade. Refere, por exemplo, a necessidade do Douro se afirmar pela valorização da agroindústria e do turismo, mas através de um progresso que “não seja feito só com os que cá estão, mas também com os que hão de vir”.
O Presidente da Associação de Municípios do Vale do Douro Sul, António Borges, acredita que o novo Plano Estratégico de Desenvolvimento vai ter consequências práticas na realidade regional para alcançar um “Douro maior, mais internacional”.

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