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segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

CÂMARA DA RÉGUA DIZ QUE HOSPITAL NÃO FECHA

A Câmara de Peso da Régua anunciou hoje que o Hospital D. Luís I vai manter as portas abertas até ser definido um modelo de reabilitação, articulado entre o município, misericórdia e ARS Norte.
O encerramento desta unidade hospitalar, inserido no Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro (CHTMAD) voltou, segundo referiu hoje a autarquia, "a ser aventado para dezembro de 2013".
Também o dirigente do PCP António Serafim denunciou na semana passada o fecho deste hospital, referindo que os funcionários que ainda ali trabalham "já foram informados de que serão transferidos para Vila Real".
Hoje, o município duriense disse, em comunicado, que o Ministério da Saúde assumiu, em reunião com o presidente da autarquia e o provedor da Santa Casa da Misericórdia do Peso da Régua, que a unidade hospitalar "não encerra".
"Da articulação desejada entre o município do Peso da Régua e o Ministério da Saúde resulta o compromisso de o Hospital D. Luis I manter as portas abertas até estar definido um modelo de reabilitação, que permitirá dotar a unidade hospitalar de novas valências, assegurando a melhoria da prestação de cuidados de saúde à população", refere o comunicado.
O modelo de reabilitação será estabelecido pela câmara, Misericórdia local e União das Misericórdias, em articulação direta com a Administração Regional de Saúde do Norte (ARS Norte).
Este modelo, segundo a autarquia, "será definido com base no conhecimento efetivo do território onde a unidade hospitalar está inserida e das necessidades da população servida pelo mesmo".
A gestão do Hospital D. Luis I passará a ser competência da Santa Casa da Misericórdia do Peso da Régua.
A câmara, liderada pelo social-democrata Nuno Gonçalves, garante que é a sua "reivindicação" junto da tutela que "sido determinante para que o hospital se mantenha em funcionamento".
O D. Luís I está a funcionar apenas com o serviço de atendimento com 12 camas, isto depois de ter perdido a principal valência, o Centro Oftalmológico, que foi transferido para o novo Hospital de Proximidade de Lamego.
Refira-se que o Ministério da Saúde pretende avançar com a transferência dos primeiros hospitais públicos para as Misericórdias. Em causa podem estar, numa primeira fase, os hospitais de Fafe, Ovar, Cantanhede, Anadia, Serpa e Régua.

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