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domingo, 26 de janeiro de 2014

IPTM ANUNCIA NOVOS INVESTIMENTOS

O Instituto Portuário e dos Transportes Marítimos (IPTM) quer avançar este ano com a ampliação do cais do Pinhão (Alijó) e a requalificação do Pocinho, para dar resposta ao aumento das embarcações turísticas que cruzam o Douro.
É através do rio que grande parte dos turistas conhece o Douro vinhateiro. Cruzam atualmente o Douro 86 embarcações marítimo-turísticas, mais 28 do que em 2010, que estão distribuídas por 35 operadores. Verificou-se um aumento do número de barcos hotéis para os 11, prevendo-se que se mantenha a tendência de crescimento nestas embarcações de grande dimensão.
“Esta pressão da entrada em funcionamento de novas embarcações vai-nos obrigar a olhar muito para a parte de infraestruturas, de cais fluviais, da Via Navegável do Douro (VND)”, afirmou o administrador delegado do IPTM, Joaquim Gonçalves. Está já feita uma avaliação dos investimentos globais que são precisos na VND, no valor de 70 milhões de euros, mas foi preciso, de acordo com o responsável, definir prioridades de investimento.
Por isso mesmo, já este ano pretende-se avançar com a ampliação e requalificação do cais do Pinhão, um dos principais pontos de amarração do Douro. Joaquim Gonçalves referiu que, em breve, deverá ser assinado o contrato de financiamento com o ON.2, sendo que, logo depois, será feita a adjudicação da obra, que tem um prazo de concretização de seis meses e um custo previsto de um milhão de euros.
O objetivo é aumentar a capacidade deste cais, utilizado por cerca de 20% do tráfego que sobe o rio, e construir uma marina com capacidade para 32 embarcações de recreio. “Será requalificada uma parte da frente do cais do Pinhão, com construção de infraestrutura flutuante para capacidade de barco hotel. É duplicada a capacidade de operação do rio Douro naquele ponto”, explicou o responsável.
Se os prazos previstos forem cumpridos, a obra poderá estar concluída no próximo verão. A delegação do Douro do IPTM quer ainda avançar com a segunda fase da intervenção no Pocinho, com vista à requalificação do cais, num investimento de 350 mil euros.
Na Régua, será feita ainda este ano uma melhoria nas instalações elétricas e de água, mas, face ao aumento da procura por parte das grandes embarcações, será necessário desenvolver novas soluções que podem passar pelo aproveitamento do cais de Lamego, localizado mesmo em frente à cidade da Régua.
Esta infraestrutura, de mercadas e pouco utilizada atualmente, poderá servir, segundo Joaquim Gonçalves, como complemento ao cais da Régua, para ali ancorar a frota de maior dimensão.
Ainda este ano, se pretende avançar com a realização de todas as cartas náuticas do Douro, o que será feito em colaboração com o Instituto Hidrográfico. Estas cartas representam um investindo de 1,9 milhões de euros.
Joaquim Gonçalves referiu ainda que, em 2014, o objetivo é concluir o estudo prévio do novo cais fluvial do Tua e avançar com a Avaliação de Impacto Ambiental (AIA) para a VND, na zona da Foz do Tua.
Será ainda feito o estudo e projeto para a ampliação do cais de Barca d’Alva.

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