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domingo, 5 de janeiro de 2014

MULHER ACUSADA DE MATAR MÃE COMEÇA A SER JULGADA SEGUNDA-FEIRA


O Tribunal de Mirandela começa a julgar, na segunda-feira, uma mulher acusada de matar a mãe com a ajuda do marido e de uma amiga para alegadamente se apoderar de dinheiro e património.
Os arguidos estão acusados dos crimes de homicídio qualificado, profanação de cadáver e detenção de arma proibida e foram detidos pela Polícia Judiciária (PJ) em Abril de 2012, três anos depois do crime.
O cadáver da vítima, uma professora aposentada que residia em Mirandela, no distrito de Bragança, foi encontrado por pescadores a boiar na barragem de Bagaúste, no distrito vizinho de Vila Real.
A filha de 48 anos e única herdeira está acusada de matar a mãe para ficar com os bens e dinheiro.
De acordo com o despacho de acusação do Ministério Público, desde o falecimento do pai, em 2008, que a arguida passaria dificuldades financeiras e terá começado a engendrar o plano, junto com o marido, para matar a mãe, com quem não chegou a acordo sobre a partilha da herança.
Para executarem o alegado plano terão contado com a ajuda de uma amiga.
Segundo ainda a acusação, a 13 de Novembro de 2010, os arguidos terão obrigada a idosa a entrar numa viatura e, de forma “não concretamente apurada, asfixiaram-na ou intoxicaram-na”.
Os arguidos terão amarrado “uma pedra de 30 quilos” à vítima e deslocaram-se até ao rio Douro, onde lançaram o corpo.
O cadáver acabaria por ser descoberto por pescadores a boiar na barragem de Bagaúste, entre Lamego e a Régua.
Quase três anos depois, a PJ deteve o casal e a amiga, todos residentes em Mirandela.
Depois de ouvidos no primeiro interrogatório judicial, ficaram a aguardar julgamento em liberdade, mediante o pagamento de cauções no montante global de 275 mil euros.

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