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terça-feira, 4 de novembro de 2014

CÂMARA DE LAMEGO COM 26,8 MILHÕES EM 2015

A proposta de orçamento do município de Lamego para 2015, no valor de 26,8 milhões de euros, foi aprovada em reunião do executivo, com os votos a favor da coligação PSD/CDS e os votos contra da oposição.
O presidente da Câmara de Lamego, Francisco Lopes, recordou, na apresentação dos valores, que o orçamento para 2015 ultrapassa o que está em vigor em 1,3 milhões de euros.
A proposta de orçamento recebeu os quatro votos a favor do PSD/CDS e contou com os três votos contra da oposição socialista.
De acordo com o autarca de Lamego, a proposta de orçamento do próximo ano é superior à de 2014 devido “aos projetos ainda em curso e que são comparticipados por fundos comunitários que transitaram para 2015″.
“Trata-se de um orçamento que, apesar da crise e das restrições, deixa uma nota de otimismo. É com isso que encaramos cada ano e fazemos com que a qualidade de vida dos lamecenses seja maior e que este se torne um concelho cada vez mais atrativo”, considerou.
Francisco Lopes explicou à Lusa que a maior fatia do orçamento previsto para 2015 é para os encargos com o pessoal e para as questões sociais.
“Só a área da educação ultrapassa os três milhões de euros, destinando-se 1,5 milhões de euros aos transportes escolares”, apontou.
A área do desporto é contemplada com “um investimento enorme”, que ronda os três milhões de euros, sendo o mesmo valor destinado à rubrica da cultura, onde está previsto “um reforço da oferta”.
O vereador da oposição, Manuel Ferreira, considerou que a proposta de orçamento para 2015 tem um conteúdo repetitivo e não traz nada de novo.
“Este orçamento deveria pautar-se por um controlo da evolução da dívida do município e isso não acontece. O PS defende que os fundos comunitários devem ser aproveitados, mas com critérios racionais e não apenas atendendo à quantidade”, sustentou.
O vereador socialista defendeu ainda que a carga fiscal das famílias deveria ter sido aliviada, através da redução dos impostos.
“As nossas linhas orientadoras são outras e vão muito para além das obras físicas. Por isso, só podíamos votar contra a proposta apresentada. Gostaríamos de ver um orçamento conduzido por critérios de rigor, prudência e transparência”, concluiu.

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