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terça-feira, 16 de abril de 2013

NOVOS EQUIPAMENTOS NO BAIRRO DO CASTELO - LAMEGO

Durante as últimas décadas, o histórico bairro do Castelo habituou-se a ver partir muitos dos seus moradores, sobretudo os mais jovens, que preferiam residir nas novas urbanizações que aos poucos foram construídas na periferia da cidade de Lamego. Para trás, deixavam uma zona com fortes laços de vizinhança, mas que já não era capaz de oferecer modernas condições de conforto. Lentamente, o manto da desertificação foi-se estendendo por todo o bairro. Agora a Câmara Municipal de Lamego quer inverter este declínio, através da concretização do projeto de regeneração urbana Viver Lamego.
Para além da requalificação do espaço público, será criado no bairro do Castelo o Centro de Design e Estudos da Prata, enquanto que a Cisterna de Lamego dará lugar a um centro de exposições e a torre do Castelo ao Museu Militar. A Padaria do Cantinho vai acolher os Escoteiros do Agrupamento 49 e o Solar d...
a rua da Olaria um centro de apoio social, projeto promovido pela Santa Casa da Misericórdia. Serão ainda criados o Centro do Artesanato, das Artes e dos Ofícios Tradicionais e o Centro de Atividades Ocupacionais do Castelo. Com o objetivo de avaliar o andamento de todos estes trabalhos, Francisco Lopes, Presidente da autarquia, e Paula Silva, diretora Regional da Cultura do Norte, deslocaram-se ao local na manhã de 15 de abril.
No Bairro do Castelo também decorrem há ano e meio trabalhos arqueológicos, tendo sido descoberto um cemitério “com vestígios que apontam para a ocupação pré-romana”, casas, vários artefactos e moedas. Neste sentido, Paula Silva fez-se acompanhar pelo diretor do Museu de Lamego e pelo diretor de Serviços da Direção Regional da Cultura com o objetivo de analisar estes achados que poderão ser valorizados em futuros projetos de musealização.
O projeto Viver Lamego visa a inclusão social dos idosos. Dois estudos recentes mostram que cerca de 80% da população que reside no casario deste bairro é idosa. Convencido de que as cidades serão “as fábricas do século XXI”, Francisco Lopes destaca a importância de as modernizar, de forma a oferecer “emprego estável e bem remunerado” que permita fixar os jovens.
Orçado em 10 milhões de euros e comparticipado pelo Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN), o projeto Viver Lamego integra trabalhos já executados na rua da Olaria e Encostinha e outras intervenções, mais avançadas, no Largo da Feira com o objetivo de potenciar a componente turística e comercial da cidade. Também estão em execução as obras de regeneração urbana no chamado Eixo Barroco que integra as avenidas Dr. Alfredo de Sousa e Visconde Guedes Teixeira, consideradas a “sala de visitas” da cidade, num investimento superior a 2,5 milhões de euros.

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