Para além disto, os lamecenses tiveram este ano um motivo especial para saírem de casa e juntarem-se aos milhares de pessoas que quiseram participar numa das recriações históricas mais importantes do Norte do país: a abertura ao público do Castelo de Lamego como espaço museológico, após a conclusão da intervenção efetuada no local no âmbito do projeto de regeneração urbana Viver Lamego. No trajeto rumo a este monumento militar, tiveram ainda a oportunidade de conhecerem, pela primeira vez, o resultado dos trabalhos de remodelação e adaptação que incidiram na antiga Padaria O Cantinho que passou a acolher os Escoteiros do Grupo 49 e o novo Centro de Atividades Ocupacionais do Castelo que nasce da requalificação de uma casa próxima desta fortificação para ser um espaço polivalente ao serviço da comunidade idosa que reside no bairro mais antigo da cidade.
Com a concretização do projeto Viver Lamego, a Câmara Municipal quer, entre outros objetivos, inverter a desertificação populacional do bairro do Castelo e aumentar a sua atratividade para os turistas. Para além da valorização do espaço público, através da requalificação de todas as ruas e travessas, em breve a antiga Cisterna de Lamego também reabrirá como centro de exposições, para além da entrada em funcionamento de outros equipamentos: o Centro de Design e Estudos da Prata, o Centro de Artesanato, das Artes e dos Ofícios Tradicionais e o Centro de Acolhimento de Artistas. Estas intervenções, em fase adiantada de execução, vão potenciar a componente turística e comercial do bairro do Castelo e alavancar o fator de modernidade no âmbito do Viver Lamego.
Organizada pela Câmara Municipal de Lamego, através do programa Viver Lamego, a Feira Medieval representou um investimento de 56 mil euros, comparticipado em 85% através do QREN.
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