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segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

SABROSA COM INCENTIVOS PARA FIXAR JOVENS NO CONCELHO

O presidente da Câmara de Sabrosa, José Marques, anunciou isenções nas licenças de construção para jovens até aos 35 anos, uma medida que visa ajudar a travar o "flagelo" da fuga dos mais novos do concelho.
O autarca afirmou à agência Lusa que uma das principais preocupações neste momento é a fixação de jovens no concelho, para lutar contra o despovoamento deste território.
José Marques considera que os pressupostos fundamentais para a fixação da população são o "emprego e a habituação" e foi, neste campo, que o município avançou agora com algumas medidas.
Assim, segundo o presidente, a primeira medida é de natureza fiscal e visa isentar os jovens do pagamento de licença de construção.
"Ou seja, os jovens até aos 35 anos que queiram construir no concelho não pagam licença de construção", esclareceu.
José Marques referiu, no entanto, que o resto da população tem também uma "redução de 50% no pagamento das respetivas taxas".
Depois, o município vai ainda criar 10 lotes para 10 construções e oferecer os "projetos aos jovens que queiram construir no concelho".
"É também um estímulo e um incremento para os nossos jovens", afirmou José Marques.
Para o presidente da Câmara de Sabrosa, a migração ou emigração de jovens é "um drama nacional, com impactos muito mais sérios ao nível das regiões do interior". "
Não é um problema específico de Sabrosa é um problema de toda a região", salientou.
Por isso mesmo, por considerar ser um "flagelo" de todo este território, o autarca defendeu que devem ser desenvolvidas "estratégicas concertadas" ao nível "supramunicipal", aproveitando os fundos do próximo Quadro Comunitário de Apoio.
E, para atrair mais empresas ao concelho, a autarquia "está a criar condições de alargamento dos espaços de acolhimento empresarial" e, de acordo com José Marques, possui já um conjunto de aspetos de natureza fiscal atrativos, como a isenção de derrama.
O autarca lembrou ainda que, neste concelho, se paga a tarifa de água mais barata da região e os impostos, como o IMI, são cobrados à taxa mínima.
"Queremos um concelho atrativo, competitivo, mas fundamentalmente um concelho vivo e, para isso, temos que o revitalizar e, para isso, temos que apostar nos mais novos", frisou.

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