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terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

AGORA O POETA ÉS TU...DESAFIA IMAGINAÇÃO DOS JOVENS DE LAMEGO

Na cidade de Lamego, “Agora o Poeta és tu”. A Biblioteca Municipal e a Rede de Bibliotecas de Lamego desafiam os jovens a utilizarem a sua criatividade e imaginação para participarem no novo concurso de poesia que pretende assinalar o Dia Mundial da Poesia, a 21 de março próximo. Com o propósito de estimular a cultura da escrita e fomentar hábitos de leitura junto das camadas mais jovens, esta iniciativa é aberta à participação dos alunos do 1º, 2º e 3º ciclos.
De carácter lúdico e divertido, o concurso “Agora o Poeta és tu” terá como patrono a escritora Emília de Sousa Costa, oportunidade para divulgar junto do público juvenil a sua obra, através da realização de várias palestras sob a responsabilidade de Fernando Marado e de uma exposição que percorrerá as bibliotecas escolares. A temática dos trabalhos a apresentar, em verso, é livre.
Todos os textos submetidos a concurso serão divulgados no sítio eletrónico da Câmara Municipal de Lamego (cm-lamego.pt) e os melhores classificados serão publicados em jornais locais, selecionados por um júri constituído pela vereadora da Cultura, Educação e Desporto, técnicos da Biblioteca Municipal e das bibliotecas escolares e outras personalidades convidadas. Os trabalhos dos jovens autores devem ser enviados para biblioteca@cm-lamego.pt, até à data limite de 14 de março.
A Biblioteca Municipal de Lamego vai proceder à entrega dos prémios no próximo dia 21 de março de modo a celebrar na cidade o Dia Mundial da Poesia. O regulamento do concurso pode ser consultado em cm-lamego.pt/biblioteca.
Emília de Sousa Costa nasceu em Lamego a 15 de novembro de 1877, onde estudou e viveu até aos 26 anos. Escritora multifacetada, pouco conhecida entre nós, empenhou-se sobretudo na literatura para crianças e jovens, distinguindo-se, ainda, como defensora da emancipação social e cultural da mulher e pelo seu empenho no auxílio às crianças necessitadas. Considerada, pela tradição literária, um dos mais sólidos valores da literatura feminina em Portugal, da primeira metade do século XX, publicou mais de uma centena de obras literárias, algumas traduzidas em espanhol e italiano, e integrou uma geração de mulheres que se distinguiram pelo seu ativismo na conquista de direitos cívicos e políticos, levando os CTT a emitir um selo com a sua figura, associando, indelevelmente, esta ilustre lamecense à história da República.

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