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sábado, 6 de abril de 2013

MULHERES NÃO ATINGEM ORGASMO

Stress e dor durante a relação são dois fatores associados à perturbação.
Mais de 50 % das mulheres portuguesas que sofrem de disfunção sexual feminina (DSF) não conseguem atingir o orgasmo. O stress e a dispareunia, ou dor sentida durante a relação sexual, são dois dos fatores mais associados a este distúrbio.
De acordo com o estudo ‘A Disfunção Sexual Feminina em idade reprodutiva – prevalência e fatores associados’, da Escola de Ciências da Saúde da Universidade do Minho, 166 mulheres de um total de 214 inquiridas entre os 18 e os 57 anos de idade sofrem de uma perturbação sexual. Apesar de se traduzir numa "prevalência muito elevada também na idade reprodutiva", a DSF não é entendida como um verdadeiro problema de saúde.
"Muitas delas ainda não encaram uma vida sexual plena como parte integrante da sua satisfação pessoal, atribuindo mais valor a outros fatores, nomeadamente a vida familiar e a relação com o parceiro. O desconhecimento sobre a respetiva sexualidade faz com que algumas não considerem determinadas disfunções como um problema ou algo fora da normalidade", garante Bárbara Ribeiro, licenciada em Medicina e autora do inquérito, realizado às utentes da Unidade de Saúde Familiar Novo Cuidar, do Centro de Saúde de Fafe.
Segundo a especialista, a toma de contracetivos hormonais e a existência de um quadro clínico de disfunção sexual têm um impacto expressivo na vida sexual do casal. As 130 mulheres que garantiram tomar a pílula têm 2,6 vezes mais probabilidades de vir a sofrer de diminuição do desejo sexual, quando comparadas às que recorrem a outro meio de proteção, como o preservativo ou o DIU.
De salientar que 25 mulheres revelaram não usar qualquer método contracetivo. Quanto à frequência das relações sexuais, as mulheres que sofrem de DSF garantem ter sexo, em média, oito vezes por mês, contra as 12 das utentes que não têm qualquer inibição sexual. 
 
Fonte: CM

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