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quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

BAIÃO, RESENDE E CINFÃES CRITICAM PRIORIDADES RODOVIÁRIAS

Os presidentes das câmaras de Cinfães, Resende e Baião criticaram o Governo por não avançar com novas ligações rodoviárias há vários anos reclamadas por aqueles municípios. "Estamos em total desacordo com a posição do Governo em relação a obras tão estruturantes para a nossa região", afirmou o presidente da edilidade de Cinfães, Armando Mourisco. Falando em nome dos três presidentes, que hoje se reuniram em Baião, o autarca de Cinfães sublinhou discordância pelo facto de as ligações do seu concelho à A4, de Resende ao Alto Douro e de Baião à Ponte de Ermida, não estarem incluídas nas obras prioritárias apontadas por um grupo de trabalho nomeado pelo Governo. O autarca de Cinfães explicou à Lusa que a ligação do seu concelho à A4 poderia custar cerca de cinco milhões de euros e que a nova acessibilidade a Resende custaria 20 milhões. Para Armando Mourisco, era importante garantir que aquelas duas infraestruturas rodoviárias fossem incluídas no próximo quadro comunitário de apoio, o que garantiria uma comparticipação de 85%. "Com o apoio do quadro comunitário, o Estado teria apenas de investir três milhões de euros", acentuou o presidente da câmara, acrescentando: "Penso que, por este valor, o Estado não iria deixar de apoiar este território, tão rico na gastronomia e nas belas paisagens do Douro verde". O edil de Cinfães realçou a importância daqueles investimentos na dinamização do território. "Apelo à consciência do poder central. Que deixe a política de régua e esquadro e venha conhecer o nosso território", insistiu, tendo ao seu lado os presidentes de Baião, José Luís Carneiro, e Resende, Manuel Garcez Trindade, todos eleitos pelo PS. A ligação de Cinfães à A4, via Marco de Canaveses, reclamada pela região, iria permitir chegar ao Porto em cerca de 40 minutos, acentuou o edil.

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