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segunda-feira, 24 de junho de 2013

MULHER PRESA POR DISPARAR SOBRE EX-PRESIDENTE DA JUNTA DE CAMBRES

O coletivo de juízes deu como provado que Maria de Fátima agiu "com o propósito de tirar a vida" a Carlos Leite, com quem manteve uma relação
A mulher que estava acusada pelo Ministério Público de tentar matar Carlos Pina Leite, ex presidente da Junta de Cambres, Lamego, com três tiros, à porta de sua casa, foi condenada pelo Tribunal de Lamego a seis anos e seis meses de pena de prisão efetiva, pelo crime de homicídio simples na forma tentada. A defesa garantiu ao CM que vai recorrer. 
O coletivo de juízes deu como provado que Maria de Fátima "agiu de forma voluntária e consciente com o propósito de lhe tirar a vida", na noite de 1 de dezembro de 2008. Uma das provas essenciais para este desfecho, está na roupa que a condenada entregou "deliberadamente" aos inspetores da PJ, em que "foi detetada a existência de partículas – chumbo – de disparos de arma de fogo". A presidente do coletivo reforçou, ainda, que Maria de Fátima e o ex-presidente da Junta de Freguesia de Cambres mantiveram um relacionamento extraconjugal, e não "uma relação meramente platónica". O marido, Joaquim Miguel, e António Silvano, o pai, foram também condenados. O primeiro a dois anos e dez meses de prisão com pena suspensa, por detenção de arma proibida. O pai de Fátima terá de pagar uma multa de 750 euros. À saída do tribunal, Carlos Leite disse que "respeita a decisão do coletivo de juízes" e só pede que "este capítulo se feche e que passe o mais rápido possível". Filipe Correia, advogado de defesa, "estava convicto de que a arguida não iria ser condenada", e garante que vai recorrer da sentença".

Fonte: CM

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